**MOTTA E A DIREITA QUEREM A PEC DA BLINDAGEM**
Uma proposta de emenda constitucional que pode blindar parlamentares de investigações e julgamentos está prestes a ser votada na Câmara dos Deputados, gerando uma onda de indignação e preocupação em todo o país. O presidente da Câmara, Hugo Mota, manifestou apoio à PEC da blindagem, alegando que a medida traria mais “independência” aos legisladores. No entanto, críticos apontam que a verdadeira intenção é proteger políticos envolvidos em escândalos de corrupção e desvios de emendas parlamentares.
A proposta, que resgata dispositivos da Constituição de 1988, é vista como uma manobra para garantir impunidade a deputados e senadores, especialmente em um momento em que muitos deles estão sob investigação por crimes relacionados ao uso indevido de recursos públicos. Flávio Dino, ministro da Justiça, já está em ação no Supremo Tribunal Federal para responsabilizar parlamentares, e a aprovação da PEC pode inviabilizar qualquer esforço de investigação.
A urgência da situação é palpável. A votação está marcada para esta semana, e a falta de um aval claro no Congresso levanta a suspeita de que a manobra está sendo feita às pressas, em meio a um clima de impunidade. Com um Congresso que já possui um histórico de escândalos, a PEC da blindagem se torna um símbolo da luta pelo controle e pela proteção de interesses políticos, em detrimento da transparência e da justiça.
A sociedade civil e movimentos sociais estão em alerta, mobilizando-se contra essa tentativa de cercear a accountability dos representantes eleitos. O que está em jogo não é apenas a possibilidade de investigar e punir crimes de corrupção, mas a própria essência da democracia brasileira. É um momento crítico, e a pressão popular será fundamental para barrar essa proposta que, se aprovada, poderá selar o destino da ética política no Brasil. A contagem regressiva começou!