GRAVÍSSIMO! Um ataque de intolerância religiosa protagonizado pelo padre Danilo César durante uma missa em Areial, Paraíba, desencadeou uma onda de indignação nacional e um inquérito policial. O sacerdote, em um momento chocante, usou o púlpito para zombar da memória da cantora Preta Gil, que faleceu recentemente após uma luta contra o câncer. Durante o sermão, transmitido ao vivo, ele questionou a fé da família da artista, afirmando que “Deus sabe o que faz” e insinuando que os orixás, aos quais Gilberto Gil, pai de Preta, fez orações, não conseguiram salvá-la.
A declaração do padre foi recebida como um ataque direto à fé de milhões de brasileiros e provocou uma revolta imediata nas redes sociais. Bela Gil, irmã da cantora, expressou sua indignação em um post contundente, chamando a fala do sacerdote de “absurdo”. A pressão popular foi tão intensa que o padre desativou sua conta no Instagram e removeu o vídeo da missa do YouTube, mas a repercussão já estava feita.
O caso escalou rapidamente para a esfera legal. A Associação Cultural de Umbanda, Candomblé e Jurema Mãe Analia Maria de Souza registrou um boletim de ocorrência contra o padre por intolerância religiosa. Rafael Generino, presidente da associação, anunciou que levaria a denúncia ao Ministério Público da Paraíba, transformando a polêmica em um caso criminal. A polícia já abriu um inquérito para investigar a conduta do padre, que agora enfrenta não apenas a ira da internet, mas também a possibilidade de consequências legais.
A situação se agrava, refletindo uma luta mais ampla contra o preconceito religioso no Brasil. A coragem da família Gil e a mobilização da comunidade religiosa mostraram que ataques desse tipo não serão tolerados. A memória de Preta Gil, símbolo de diversidade e celebração da vida, agora está no centro de uma batalha por respeito e empatia, e o futuro do padre Danilo César permanece incerto. A sociedade aguarda ansiosamente os próximos desdobramentos deste escândalo que abalou o país.