Iolanda Braga, a pioneira que quebrou barreiras na televisão brasileira, agora vive em um estado de esquecimento e necessidade. A primeira protagonista negra de novelas, que encantou o público com sua atuação em “A Cor da Sua Pele”, está longe dos holofotes e precisa de ajuda. Nascida no Rio de Janeiro em 1941, Iolanda brilhou desde jovem como bailarina e conquistou a TV Celsior nos anos 60, tornando-se uma estrela em ascensão.
Sua trajetória é marcada por conquistas históricas: foi a primeira mulher negra a protagonizar uma telenovela e o primeiro beijo interracial da televisão brasileira. Contudo, após o sucesso, Iolanda decidiu deixar o Brasil em busca de novas oportunidades em Portugal, onde continuou sua carreira nas artes. Apesar de seus feitos, a atriz enfrentou o abandono da indústria e, nos últimos anos, teve que se reerguer em meio a dificuldades financeiras.
Em 2021, uma vaquinha foi criada para ajudar Iolanda, que viu sua vida mudar drasticamente, passando de ícone a uma vida repleta de desafios. As redes sociais e a comunidade artística clamam por reconhecimento, lembrando que sua luta abriu portas para futuras gerações de artistas negros na televisão. A história de Iolanda Braga é um lembrete poderoso de como o talento pode ser esquecido e a importância de celebrar aqueles que pavimentaram o caminho para a diversidade nas artes.
A urgência de sua situação ressoa em cada palavra. O legado de Iolanda não pode ser esquecido. É hora de agir e apoiar uma das pioneiras que moldaram a televisão brasileira. A história de Iolanda Braga deve ser recontada e seu valor reconhecido, antes que seja tarde demais.