Um naufrágio histórico e devastador, que superou em fatalidades o famoso Titanic, vem à tona, revelando uma tragédia quase esquecida. O SS Wilhelm Gustloff, um navio de passageiros alemão, afundou em 30 de janeiro de 1945, levando consigo cerca de 9.000 vidas, tornando-se o naufrágio mais mortal da história. Para comparação, o Titanic, que colidiu com um iceberg em 1912, resultou na morte de 1.517 pessoas.
Em uma noite gelada, o Wilhelm Gustloff estava superlotado, transportando mais de 10.000 pessoas, incluindo civis, soldados e refugiados, em uma missão desesperada de evacuação. O navio foi atacado por um submarino soviético, que disparou torpedos, causando explosões devastadoras. O caos se instalou a bordo, com a falta de botes salva-vidas e o pânico generalizado, resultando em uma tragédia sem precedentes.
Além do Wilhelm Gustloff, outros naufrágios também superaram o Titanic em termos de fatalidades. O SS Sultana, por exemplo, afundou em 1865, matando cerca de 1.800 pessoas devido a uma explosão em suas caldeiras. O USS Kanga, em 1948, também se tornou um marco trágico, com estimativas de até 3.920 mortes após uma explosão, enquanto o SS Goia e o SS Gustloff continuam a assombrar a história com suas perdas massivas.
Esses eventos, muitas vezes esquecidos, nos lembram da fragilidade da vida e da necessidade de segurança em viagens marítimas. O naufrágio do Wilhelm Gustloff, em particular, destaca a brutalidade da guerra e os horrores que podem ocorrer em meio ao desespero. A história desses navios perdidos deve ser relembrada, para que tragédias como essas nunca sejam esquecidas.