**PESSOAS que VIVEM em LUGARES EXTREMOS e PERIGOSOS**
A vida em lugares extremos e perigosos é uma realidade para milhares de pessoas ao redor do mundo, e a situação dessas comunidades é mais alarmante do que se imagina. Imagine viver na cratera de um vulcão ativo, como na ilha de Aogashima, no Japão, onde apenas 160 habitantes enfrentam o risco constante de erupções. A última ocorreu em 1780, resultando na morte de metade da população, mas os sobreviventes retornaram, desafiando a natureza em busca de um lar.
Na cidade de La Rinconada, no Peru, a vida é marcada pela altitude extrema, a 5.100 metros acima do nível do mar, onde os moradores lidam com 50% menos oxigênio. A infraestrutura é precária, com casas feitas de metal e sem eletricidade, enquanto os resíduos fluem pelas ruas. A população cresceu 235% após a descoberta de ouro, mas a qualidade de vida permanece deplorável.
No extremo frio da Rússia, cidades como Yakutsk e Oymyakon enfrentam temperaturas que podem chegar a -71,2°C. Os habitantes sobrevivem com água raspada do gelo, enquanto a maioria da dieta é baseada em carne devido à impossibilidade de cultivo. A vida aqui é uma luta diária contra o clima implacável e a falta de recursos.
As vilas de Gamboa, no Chile, e Atul, na China, também exemplificam a resistência humana. Gamboa, construída sobre palafitas, é frequentemente inundada, enquanto Atul, localizada em um penhasco, exige uma árdua descida de 800 metros para acesso. Ambas enfrentam desafios de infraestrutura e condições de vida precárias.
Esses locais são um testemunho da resiliência humana, mas a urgência da situação não pode ser ignorada. Com a falta de infraestrutura básica e riscos ambientais, a sobrevivência dessas comunidades está em jogo. O mundo deve prestar atenção e agir para garantir que essas vidas não sejam perdidas em meio à indiferença.