**Título: PESSOAS que VIVEM em LUGARES EXTREMOS e PERIGOSOS**
Em um mundo repleto de incertezas, algumas pessoas escolhem viver em locais que desafiam a lógica e a segurança. Desde vilarejos isolados em cristas de montanhas até cidades construídas sobre geleiras, a vida em lugares extremos é marcada por desafios diários que poucos poderiam suportar.
Laric, no Peru, é uma dessas cidades, situada a impressionantes 5.100 metros acima do nível do mar. Os moradores enfrentam não apenas o frio intenso, mas também a falta de infraestrutura básica, vivendo em barracos de metal em meio a um lixão a céu aberto. Com temperaturas que podem chegar a -10°C, a luta diária pela sobrevivência é real e brutal, enquanto as águas residuais fluem pelas ruas, criando um cenário insalubre.
Na ilha de Chiloé, no Chile, a Vila de Gamboa é famosa por suas palafitas, construídas para resistir a inundações. Os habitantes, que dependem da pesca, enfrentam catástrofes naturais constantes, como terremotos e maremotos. A precariedade das construções é alarmante, mas a resiliência dos moradores é admirável.
A situação se agrava ainda mais em Larung Gar, na China, onde a maior escola de budismo tibetano abriga milhares de monges em condições extremas. Recentemente, as autoridades chinesas iniciaram demolições forçadas, alegando razões de segurança, mas grupos de direitos humanos denunciam remoções à força.
Por outro lado, as cidades mais frias do mundo, como Yakutsk e Oymyakon, na Rússia, desafiam os limites do que é suportável. Com temperaturas que podem cair a -71,2°C, os moradores vivem em condições que parecem saídas de um filme de terror. A água corrente é um luxo, e a alimentação é baseada quase exclusivamente em carne, devido à impossibilidade de cultivo.
Essas histórias de vida em locais extremos e perigosos são um testemunho da força humana e da necessidade de adaptação. No entanto, a urgência de melhorar as condições de vida nessas áreas é mais crítica do que nunca. O mundo precisa olhar para esses lugares e agir, antes que a sobrevivência se torne uma luta ainda mais desesperadora.